Desmatamento e pesca ilegal na TI Kayapó
Coordenadas:
-7.090594,-53.067619
Ficha Técnica
Conflito Ativo:
Sim
Tipo:
Município:
São Félix do Xingu-PA
Descrição:
Região nomeada Setor 1 pelo relatório da Funai, e que localiza-se "no noroeste da TI Kayapó, nas proximidades do rio Porto Seguro, município de São Félix do Xingu, é um local de divisa da área indígena com a Estação Ecológica (ESEC) Terra do Meio e com a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu. A presença de fazendas no entorno direto da TI, como a Fazenda Yucatã, dentro da ESEC, unidade de proteção integral, e de várias outras fazendas na APA colocam esse setor em estado de alerta quanto a desmates para a criação de pasto ou extração de madeira no interior da TI, ao longo do rio Porto Seguro, que faz a divisa entre essas áreas, sendo este um dos corpos hídricos dentro dos limites da TI Kayapó onde se realiza a pesca ilegal com fins amadores, comerciais e ornamentais, para captura de raias"¹.
"Com exceção do Setor 2, que nunca havia sido monitorado, todas as áreas alvos são reincidentes em atividades ilícitas. Isso evidencia a necessidade de um plano sistemático de fiscalização, monitoramento e controle da TI Kayapó e sua área de entorno, para isto, é imprescindível a realização de monitoramentos sazonais e intensificação da presença da FUNAI, contando impreterivelmente com a participação de forças de segurança nacional nas áreas de garimpo e extração de madeira, a fim de atenuar significativamente o retorno de atividades ilícitas no interior da TI, assim como o acompanhamento dos processos administrativos, civis e judiciais abertos após a realização de atos fiscalizatórios.
Desde 2010 diversas operações para coibir crimes ambientais dentro e no entorno da TI Kayapó vem sendo deflagradas (operações OCARA 1 e 2, 2010 e 2011; BATEIA, 2011 e FLORESTA LIVRE / SOBERANIA, 2012). Estas operações representam os esforços da FUNAI, Polícia Federal e IBAMA, resultando na seção imediata dos crimes, porém, não se mostraram efetivas a médio e longo prazo. Todas as áreas alvos tiveram retorno das atividades ilícitas, sendo necessário um trabalho de inteligência para sanar efetivamente estes problemas."¹
"Com exceção do Setor 2, que nunca havia sido monitorado, todas as áreas alvos são reincidentes em atividades ilícitas. Isso evidencia a necessidade de um plano sistemático de fiscalização, monitoramento e controle da TI Kayapó e sua área de entorno, para isto, é imprescindível a realização de monitoramentos sazonais e intensificação da presença da FUNAI, contando impreterivelmente com a participação de forças de segurança nacional nas áreas de garimpo e extração de madeira, a fim de atenuar significativamente o retorno de atividades ilícitas no interior da TI, assim como o acompanhamento dos processos administrativos, civis e judiciais abertos após a realização de atos fiscalizatórios.
Desde 2010 diversas operações para coibir crimes ambientais dentro e no entorno da TI Kayapó vem sendo deflagradas (operações OCARA 1 e 2, 2010 e 2011; BATEIA, 2011 e FLORESTA LIVRE / SOBERANIA, 2012). Estas operações representam os esforços da FUNAI, Polícia Federal e IBAMA, resultando na seção imediata dos crimes, porém, não se mostraram efetivas a médio e longo prazo. Todas as áreas alvos tiveram retorno das atividades ilícitas, sendo necessário um trabalho de inteligência para sanar efetivamente estes problemas."¹
Atores Envolvidos:
Fazendeiros
Pescadores Ilegais
Indígenas