Coordenadas
-12.93,-52.81
Ficha Técnica
Conflito Ativo
Sim
Tipo
Subtipos
Pesca Ilegal
Conflitos Pesqueiros
Caça Ilegal
Ocupação Ilegal de Terras Indígenas
Município
Canarana-MT
Gaúcha do Norte-MT
Descrição
É recorrente a incidência dos crimes de pesca predatória, caça e turismo ilegal na área abrangida pela TI Pequizal do Naruvôtu. Em uma operação realizada em agosto de 2016 no Rios Sete de Setembro e Culuene, foram confirmadas denúncias dos referidos crimes ambientais, também já constatados no Plano de Gestão do Território Indígena do Xingu (TIX)¹.
Os conflitos estão em muito relacionados com o processo incompleto de desintrusão da TI. Apesar da identificação e aprovação da Terra Indígena Pequizal do Naruvôtu pela Funai ter ocorrido em 2006, somente em abril de 2016 a Presidência da República definitivamente emitiu sua homologação.
Nota-se, contudo, que o território tradicional dos Naruvôtu foi ocupado por fazendeiros e outros não indígenas há cerca de 20 anos, e nem todos os não indígenas deixaram a localidade após a demarcação da TI. O responsável por uma pousada na região afirma que a permanência no local deve-se ao fato de ainda não ter recebido indenização devida².
Apesar de estarem sofrendo frequentes retaliações e ameaças, mesmo estando em território legalmente demarcado, os Naruvôtu têm buscado a reocupação de seu território tradicional, já tendo construído duas aldeias e realizados assembleias – tanto dos Naruvôtu, quanto da Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX) – e instalado, por ação da Funai e do Ibama, uma base da brigada indígena para controle do fogo no território. O Ibama, por sua vez, tem apoiado com reiterada fiscalização local.
Os conflitos estão em muito relacionados com o processo incompleto de desintrusão da TI. Apesar da identificação e aprovação da Terra Indígena Pequizal do Naruvôtu pela Funai ter ocorrido em 2006, somente em abril de 2016 a Presidência da República definitivamente emitiu sua homologação.
Nota-se, contudo, que o território tradicional dos Naruvôtu foi ocupado por fazendeiros e outros não indígenas há cerca de 20 anos, e nem todos os não indígenas deixaram a localidade após a demarcação da TI. O responsável por uma pousada na região afirma que a permanência no local deve-se ao fato de ainda não ter recebido indenização devida².
Apesar de estarem sofrendo frequentes retaliações e ameaças, mesmo estando em território legalmente demarcado, os Naruvôtu têm buscado a reocupação de seu território tradicional, já tendo construído duas aldeias e realizados assembleias – tanto dos Naruvôtu, quanto da Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX) – e instalado, por ação da Funai e do Ibama, uma base da brigada indígena para controle do fogo no território. O Ibama, por sua vez, tem apoiado com reiterada fiscalização local.
Atores Envolvidos
Empresa Privada
Indígenas
Fazendeiros
Direitos em Disputa
Direitos Indígenas
Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado
Usufruto de Recursos Naturais
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Fontes
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